Relatos Selvagens (2014).

Estão abertas as inscrições para o curso Conexão Latina: O Cinema das Américas, que será realizado nos dias 20, 21 e 22 de março, na Estação NET Botafogo (R. Voluntários da Pátria, 88), no Rio de Janeiro. A atividade, composta por três aulas com temáticas relacionadas à produção hispânica da américa latina, será ministrada por Rodrigo Fonseca, crítico de cinema do blog P de Pop, do jornal O Estado de S. Paulo. Os interessados podem se inscrever na página oficial do evento pelo valor de R$ 270.

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O encontro irá debater a produção cinematográfica dos países vizinhos ao Brasil, que desde o fim dos anos 1990, quando a revolução digital democratizou a linguagem documental, conectou o continente na urgência de expor suas contradições. Fábulas, realismo social e a identidade traduzida para o audiovisual serão alguns dos temas abordados. Confira abaixo o cronograma:

Aula 1 – Um Raio-X das Autoralidades Latinas: Um continente de exclusões não poderia produzir outro cinema que não o das autorias, expressas a partir de pesquisas individuais que, vez ou outra, encontram eco num coletivo de diretores. Do fenômeno chamado La Nueva Onda, de 2002 a 2004, até o advento de movimentos como o Documentário Álbum de Família (2013) ou da Novíssima Ficção, países de colonização hispânica desenham suas identidades nacionais a partir do cinema. Nesse ínterim histórico, o México exportou seus medalhões a Hollywood e papou prêmios de direção em Cannes e Veneza, sem jamais abrir mão dos melodramas.

Aula 2 – Sabor de Alfajor: o fascínio do cinema Argentino. Maior Fla x Flu da cultura latino-americana, a rixa sobre quem escreve filmes melhor – os argentinos ou a gente – proliferou-se a reboque de sucessos como Relatos Selvagens (2014) e O Segredo de Seus Olhos (2009). Nessa rivalidade, surgiu até um mito: Ricardo Darín. Com a indicação de O Filho da Noiva (2001) ao Oscar, o cinema argentino ganhou uma vitrine pop no canteiro nº1 da indústria cinematográfica, abrindo para Juan José Campanella um pódio de honra que o conduziria à estatueta por O Segredo de Seus Olhos (2009), em 2010.

Aula 3 – Neruda Blues e o boom da Colômbia: Atuante nos anos 1960, sob os auspícios cinemanovistas de Miguel Littín, o Chile voltou a impressionar o planisfério cinéfilo com a consagração mundial de Pablo Larraín, com Tony Manero (2008), No (2012), O Clube (2015) e Neruda (2016).

(Fonte: Grupo Estação)

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