Em 2001, o livro O Diário de Bridget Jones foi adaptado para as telas do cinema pela inglesa Working Title – a mesma de sucessos como Quatro Casamentos e um Funeral (1994) e Um Lugar Chamado Notting Hill (1999) -, em parceria com a hollywoodiana Universal Studios. Em sua missão de emocionar e divertir espectadores ao redor do mundo, Renée Zellweger deu vida a personagem que marcaria sua carreira e lhe renderia sua primeira indicação ao Oscar de melhor atriz. Com Hugh Grant e Colin Firth compondo o elenco, O Diário de Bridget Jones (2001) foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$282 milhões nas bilheterias mundiais.
Em 2004, o elenco voltou às telas para a segunda empreitada: Bridget Jones: No Limite da Razão. Adaptando uma nova história escrita por Fielding, o longa, desta vez com um orçamento maior, repetiu o sucesso de público e levou Zellweger ao segundo Globo de Ouro. Porém, as críticas não foram tão positivas, o que parecia indicar o término da saga. Após 12 anos, Bridget retorna grávida em O Bebê de Bridget Jones (2016). Nas mãos da cineasta Sharon Maguire, a nova obra, que substitui Grant por Patrick Dempsey, busca retomar o sentimento saudoso de uma legião de fãs que há muito aguardava a conclusão da trilogia.
O Bebê de Bridget Jones
Bridget Jones’s Baby, EUA, 2016
Comédia/Romance/Drama, 123 minutos
De Sharon Maguire
Com Renée Zellweger, Colin Firth, Patrick Dempsey, Jim Broadbent, Emma Thompson, Ed Sheeran, Gemma Jones, Sally Phillips, Shirley Henderson, Ben Willbond, Agni Scott
Sinopse: Cercada de amigos e pronta para viver feliz para sempre, Bridget Jones atravessa um bom momento: agora ela é produtora do noticiário em que trabalhava e se orgulha por ter uma boa relação com seu ex-namorado, o advogado Mark Darcy. Um dia ela descobre que, aos 43 anos de idade, está esperando seu primeiro filho, mas não sabe quem é o pai da criança.
Orçamento: US$35 milhões
Bilheteria mundial: US$211 milhões
Premiações: Indicada ao European Film Awards – voto popular (Sharon Maguire)
Nota IMDb: 6,5/10
Nota Metacritic: 59/100
Nota Rotten Tomatoes: 78%
Nota Papo de Cinema: 4/10
O que nós achamos: “A diretora Sharon Maguire (a mesma do primeiro filme da trilogia) praticamente refez o longa que a introduziu, colocando Bridget novamente indecisa entre dois amores, agora com o acréscimo de ter que descobrir qual deles é o pai do filho que carrega em sua barriga”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani.
Bridget Jones: No Limite da Razão
Bridget Jones: The Edge of Reason, EUA, 2004
Comédia/Romance/Drama, 108 minutos
De Beeban Kidron
Com Renée Zellweger, Colin Firth, Hugh Grant, Gemma Jones, Jim Broadbent, James Faulkner, Celia Imrie, Neil Pearson, Tom Brooke, Sally Phillips, James Callis, Mark Tandy, Jessica Hynes.
Sinopse: Bridget Jones namora Mark Darcy há 6 semanas. O que deveria ser um sonho se transforma em dúvidas e incertezas quando passa a questionar o que deve fazer para manter o homem de seus sonhos ao seu lado. A situação fica ainda pior após a contratação da nova colega de trabalho de Mark, de quem Bridget morre de ciúmes, e o reaparecimento de Daniel Cleaver, seu ex-chefe mulherengo, que volta a assediá-la.
Orçamento: US$40 milhões
Bilheteria mundial: US$ 265 milhões
Premiações: Indicado ao Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical (Renée Zellweger). Indicado ao People’s Choice Awards de melhor sequência e melhor comédia.
Nota IMDb: 6/10
Nota Metacritic: 44/100
Nota Rotten Tomatoes: 27%
Nota Papo de Cinema: 4/10
O que nós achamos: “Sem um roteiro bem estruturado, com uma direção irregular e um conjunto de coadjuvantes no piloto automático cuja única função é servir der figuração, este filme vale mais pela presença da protagonista, que domina o personagem com louvor”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani.
O Diário de Bridget Jones
Bridget Jones’s Diary, EUA, 2001
Comédia/Romance/Drama, 97 minutos
De Sharon Maguire
Com Renée Zellweger, Colin Firth, Hugh Grant, Jim Broadbent, Gemma Jones, Celia Imrie, James Faulkner, Charmian May, Paul Brooke, Felicity Montagu, Shirley Henderson, Sally Phillips, James Callis, Embeth Davidtz
Sinopse: Bridget Jones é uma mulher às vésperas dos 30 anos que, em pleno Ano Novo, decide que já está mais do que na hora de tomar o controle de sua própria vida e escrever um diário. Com isso, começa a escrever o mais provocativo, erótico e histérico livro que já esteve na cabeceira de sua cama, onde ela irá colocar também suas opiniões sobre os mais diversos assuntos de sua nova vida.
Orçamento: US$25 milhões
Bilheteria mundial: US$281 milhões
Premiações: Indicado ao Oscar e o Globo de Ouro de melhor atriz (Renée Zellweger); indicado ao Globo de Ouro de melhor comédia ou musical
Nota IMDb: 66/100
Nota Metacritic: 66/100
Nota Rotten Tomatoes: 80%
Nota Papo de Cinema: 5/10
O que nós achamos: “É de se lamentar o resultado, pois o que poderia ser um grande passo na direção de compreender a mente feminina acabou gerando mais um amontoado de clichês engraçadinhos que geram uma ou duas piadas de pouca graça. Salva-se a força desta personagem”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani.
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