Ele está lançando seu 50º filme. Líder dos Trapalhões, sucesso estrondoso na televisão e no cinema. Ela, sua filha, embora ainda muito jovem, é praticamente uma veterana, com quase dez filmes no currículo, fora a experiência na TV e nos palcos. Renato Aragão, ou simplesmente Didi Mocó, chega à casa dos 80 anos a todo o vapor. Depois de estrear no teatro, exatamente com a peça que forneceu as bases à reinvenção do clássico oitentista Os Saltimbancos Trapalhões (1981), Renato volta aos cinemas, de certa maneira revisando o passando, mas com os dois pés no futuro. Não fale de aposentadoria com esse cearense, que ele logo tasca uma piada – de fundo muito sério – para reafirmar sua sensação de estar apenas (re)começando. Já Lívian poderia muito bem ficar à sombra do pai famoso. Mas, não, ela resolveu encarar o peso do sobrenome, sem resignar-se às vantagens dele. Orientada por Renato, foi estudar fora do país, aperfeiçoou-se. Em Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood (2017) ela mostra a que veio, interpretando, cantando e dançando. O orgulho do pai fica evidente assim que adentramos no recinto onde esta entrevista foi feita. Em cena, os olhares entre eles são ternos, repletos de um inequívoco carinho. Confira aqui a nosso bate-papo exclusivo com Renato e Lívian Aragão.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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