Apesar de batizada como Mônica Garcia Assis, foi com o nome de Mônica Martelli que a atriz carioca nascida no dia 17 de maio de 1968 na cidade de Macaé se tornou conhecida nacionalmente. Após se mudar para o Rio de Janeiro e estudar Direito, a jovem se mudou para os Estados Unidos. Anos depois, já de volta ao Brasil, decidiu estudar Jornalismo e Teatro. Sua estreia foi na televisão, em um quadro de humor do programa Chico Total, na Rede Globo, em 1995. Depois vieram novelas, minisséries e outros especiais. Ao mesmo tempo ia conciliando pequenas passagens pelo cinema. Mas a paixão mesmo se deu com os palcos, espaço para o qual desenvolveu a peça semiautobiográfica Os Homens são de Marte… E é pra lá que eu Vou!, em cartaz desde 2005. Após somar mais de dois milhões de espectadores, o texto chega agora aos cinemas, novamente com Martelli como protagonista. E foi durante o lançamento do filme que a estrela conversou com o Papo de Cinema, revelando suas preferências na tela grande. Confira!

 

Qual seu filme favorito?
Eu amo filme de amor, sou apaixonada por qualquer historinha com final feliz. Claro que dentro deste gênero sou bem eclética, vou de Bridget Jones – principalmente o primeiro, O Diário de Bridget Jones (2001), acho a Renée Zellweger divertidíssima nesse filme – até Woody Allen, que é um mestre. Gosto no Allen que ele costuma escrever sobre qualquer coisa que está ao redor dele, tudo vira assunto. É mais ou menos a minha praia também, é um estilo de criação que domino. E, dentre os filmes dele, o que mais amo é Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977) – gente, eu sou a Annie Hall nessa história! Adoro ele, adoro a Diane Keaton! É um clássico, me identifico muito com essa história, não me canso nunca de rever.

 

Qual filme recente você recomendaria?
Tem um filme recente que vi há pouco, inclusive foi na televisão, que gostei muito. Foi A Menina que Roubava Livros (2013), que achei muito lindo. Uma história realmente poética, com interpretações bem naturais, que transmitem muito bem aquela inocência da criança. Sei que nem todo mundo gostou, mas que achei o filme muito fofo. Agora, dos últimos tempos se for citar apenas um realmente imperdível diria Frances Ha (2012), que é maravilhoso! Aquela guria louca, correndo para todos os lados, nunca sabe exatamente o que quer… tem tudo a ver comigo! Me identifiquei muito com ela!

 

Qual sua atriz favorita?
Acho a Cate Blanchett uma deusa, tudo que ela faz é maravilhoso. Outra atriz ótima é a Kate Winslet. Elas não erram, né? São atrizes muito verdadeiras, que apostam sempre na verdade em suas interpretações. Admiro muito esse tipo de interpretação, de cara limpa, que privilegia a sinceridade. É mais ou menos nessa linha que procuro desenvolver meu trabalho.

 

Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Eu vivo na dúvida! Será que uso essa camisa branca ou não? Acho que esse seria um bom título! (risos) Aliás você acabou de me dar uma ideia ótima para um novo espetáculo!

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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