A pequena Mel Maia é um dos jovens talentos de maior destaque no momento no cenário cultural brasileiro. Após ter chamado a atenção de todo o país por sua participação como a protagonista Ritinha durante sua infância na novela campeã de audiência Avenida Brasil (2012), ela logo começou a se envolver com trabalhos também na tela grande. Sua estreia foi no telefilme Didi e o Segredo dos Anjos (2014), ao lado do grande Renato Aragão, para em seguida contracenar com Cléo Pires e Malvino Salvador na comédia romântica Qualquer Gato Vira-Lata 2 (2015) e com Virginia Cavendish e Ana Lúcia Torre no suspense Através da Sombra (2015), neste sob o comando do mestre Walter Lima Jr. Agora, ao mesmo tempo em que estrela sua própria série de tevê em A Cara do Pai (2016-2017), ao lado de Leandro Hassum, se aventura também em outra atividade, dessa vez como dubladora, na animação A Bailarina (2016), que está entrando agora em cartaz nos cinemas nacionais. A atriz conversou por email com o Papo de Cinema e contou como foi essa experiência.

 

Olá, Mel. Se não me engano, este é o seu primeiro trabalho como dubladora, certo? Como você recebeu este convite?
Certo, trabalhar em A Bailarina foi a minha primeira vez como dubladora. Recebi esse convite direto da distribuidora brasileira, o que foi uma grande surpresa que me causou uma alegria enorme. Eu sempre quis fazer isso.

O que mais lhe atraiu na personalidade da protagonista de A Bailarina?
A persistência, sem duvida. Ela é uma garota incrível, um exemplo a ser admirado.

 

Você gosta de balé? Sabe dançar? O que é preciso para ser uma boa bailarina?
Desde pequena o balé nunca foi meu forte, já fiz e vou precisar voltar. Adoro ver, no entanto, e minha irmã fez durante muitos anos. Mas o que gosto mesmo é de jazz e streat jazz. Sou muito agitada para o balé (risos).

Cena da animação A Bailarina

Há pouco você esteve também em cartaz no suspense Através da Sombra, além da comédia Qualquer Gato Vira-Lata 2. O que mais lhe chamou atenção em cada um destes trabalhos?
A diferença dos personagens. Em Através da Sombra eu era uma garota estranha e quieta, com muitos mistérios. Já em Qualquer Gato Vira-Lata 2 foi outro tom, era uma menina alegre e sempre com o nariz em pé. Foi divertido brincar com essas personalidades tão opostas.

 

Você já conhecia a atriz Elle Fanning, que faz a voz da protagonista de A Bailarina na versão internacional? Ou chegou a assistir ao filme na versão original, em francês? Como acha que o seu trabalho se diferenciou destas outras?
Não conhecia nenhuma das dubladoras originais, mas, antes de gravar, tive a oportunidade de assistir à versão em inglês. Eu achei que o meu trabalho deu um outro tom ao filme, ficou bem diferente, até pela minha voz ser mais infantil.

A Bailarina parece ser um filme só para meninas, mas há também muitos garotos na história, como o melhor amigo da protagonista e até um rapaz que dança balé como ela. Qual tipo de público você acha que irá gostar mais do filme?
Eu tenho certeza absoluta que A Bailarina é um filme para todos os tipos de público. É uma mensagem linda de incentivo à vida, aos sonhos.

 

Você gostou da experiência de atuar como dubladora em A Bailarina? O que foi mais difícil e qual foi a melhor surpresa que você teve neste trabalho?
Amei a experiência, ainda que não tenha sido tão fácil como eu pensei que seria no começo. Foi difícil fazer todas as reações da personagem, porque eram muitas e com muitos gritos finos, o que me gerou um esforço extra, pois a minha voz é mais grossa. A melhor surpresa foi o convite, claro, que eu esperava há tempo por essa oportunidade de me envolver com o mundo da dublagem. Durante as gravações, o tempo todo eu vibrava e me emocionava fazendo.

(Entrevista feita por email com a atriz em Janeiro de 2017)

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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