Estreias da semana :: 11 de maio de 2017

Semana movimentada com nada menos do que sete novos filmes aguardando o espectador a partir desta quinta-feira. Se o título mais aguardado é o recente capítulo de umas das mais famosas franquias da história do cinema, há também grande expectativa em relação a uma produção argentina que foi campeão de bilheteria no seu país, além de ter sido o representante local oficial no Oscar 2017. Além destes, também figuram entre as novidades dois documentários brasileiros com passagens por festivais e um thriller francês cheio de mistérios, refilmagem de uma obra cult dos anos 1970. Há ainda duas produções baseadas em fatos reais: um drama histórico que aposta no romance para conquistar seu público em tempos de guerra e um thriller mais contemporâneo baseado em um recente episódio de ataque terrorista nos Estados Unidos. Ficou curioso? Confira nosso relatório completo a seguir, com críticas, curiosidades, bilheterias e muito mais!

Alien: Covenant
EUA/Inglaterra/Austrália/Nova Zelândia, 2017
Ficção Científica, Thriller, 123 minutos
De Ridley Scott
Com Michael Fassbender, Katherine Waterston, James Franco, Noomi Rapace, Billy Crudup, Demián Bichir, Guy Pearce, Danny McBride, Carmen Ejogo, Jussie Smollett
Curiosidades: Sequencia de Prometheus (2012);
Nota Papo de Cinema: 3,5/5
Nota AdoroCinema: 3,5/5
Nota do Rotten Tomatoes: 75%
Nota do IMDB: 8,1/10
Nota do Metacritic: 65/100
Estreia nacional
O que nós achamos: “Quando finalmente somos colocados frente a frente com a ameaça maior, seu desenlace se dá de modo apressado, quase atropelado. A expectativa é melhor trabalhada, é fato, mas ainda se ressente de uma conclusão pontual, ao invés de mera ponte entre um extremo e outro.” Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani

O Cidadão Ilustre
El Ciudadano Ilustre, Argentina/Espanha, 2016
Drama/Comédia, 118 minutos
De Gastón Duprat, Mariano Cohn
Com Oscar Martínez, Dady Brieva, Andrea Frigerio, Belén Chavanne, Nora Navas, Marcelo D’Andrea, Gustavo Garzón
Curiosidades: Festival de Veneza 2016: premiado como Melhor Ator (Oscar Martínez);
Nota Papo de Cinema: 4/5
Nota do Rotten Tomatoes: 100%
Nota do IMDB: 7,5/10
Estreia em DF / SC / CE / SP / RS / MG / PE / RJ
O que nós achamos: “As guinadas da trama não são abruptas, pois resultantes de um fluxo construído hábil e parcimoniosamente. A presença do protagonista incomoda, expõe idiossincrasias e contradições, ou seja, cumpre uma função inequivocamente artística, de acordo com a manifestada concepção do escritor.” Confira na íntegra a crítica de Marcelo Muller

Uma Dama de Óculos Escuros Com Uma Arma no Carro
La dame dans l’auto avec des lunettes et un fusil, França/Bélgica, 2016
Drama/Mistério, 93 minutos
De Joann Sfar
Com Freya Mavor, Benjamin Biolay, Elio Germano, Stacy Martin, Thierry Hancisse, Sandrine Laroche
Curiosidades: Refilmagem de A Garota no Automóvel com Óculos e um Rifle (1970);
Nota Papo de Cinema: 2,5/5
Nota AdoroCinema: 3/5
Nota do IMDB: 5,5/10
Estreia em SP / RJ / PR / DF
O que nós achamos: “É como se Quentin Tarantino optasse por fazer uma paródia de si próprio, porém com sotaque francês – tem seu valor e ainda assim seria um produto acima da média, mas ressentiria de originalidade e frescor. Assim como a protagonista, que ao invés de determinar seu destino, revela-se tão frágil quanto os demais atrativos dessa história.” Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani

A Promessa
The Promise, EUA/Espanha, 2016
Drama/História, 133 minutos
De Terry George
Com Oscar Isaac, Christian Bale, Charlotte Le Bon, Daniel Giménez Cacho, Shohreh Aghdashloo, Marwan Kenzari,, Abel Folk, Jean Reno
Curiosidades: Festival de Toronto 2016: exibido fora de competição;
Nota Papo de Cinema: 2/5
Nota AdoroCinema: 2/5
Nota do Rotten Tomatoes: 48%
Nota do IMDB: 5,9/10
Nota do Metacritic: 49/100
Estreia nacional
O que nós achamos: “Em determinados momentos, George tenta extrair impacto dos horrores do massacre, como na cena em que Myers visita uma aldeia destruída ou quando Michael encontra os corpos à beira do riacho. Mas esses são esporádicos e, como sempre, interrompidos pela necessidade de retomar o melodrama romântico.” Confira na íntegra a crítica de Leonardo Ribeiro

O Dia do Atentado
Patriots Day, EUA, 2016
Drama/História, 123 minutos
De Peter Berg
Com Mark Wahlberg, Kevin Bacon, John Goodman, J.K. Simmons, Michelle Monaghan, Dicky Eklund Jr., Jake Picking, Alex Wolff, Themo Melikidze, Melissa Benoist
Curiosidades: Baseado em uma história real;
Nota Papo de Cinema: 1/5
Nota do Rotten Tomatoes: 80%
Nota do IMDB: 7,4/10
Nota do Metacritic: 69/100
Orçamento: US$ 45 milhões;
Bilheteria: US$ 46,4 milhões;
Estreia nacional
O que nós achamos: “Após quase cinco meses para chegar às telas brasileiras, e é de se perguntar por que, após tanta espera, tal lançamento não foi simplesmente cancelado. Afinal, este é um filme de e para americanos, uma nação viciada no “eu”, cuja única preocupação é consigo.” Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani

Crônica da Demolição
Brasil, 2015
Documentário, 89 minutos
De Eduardo Ades
Com Alexandre Nicolaeff, Cesar Maia, Humberto Barreto, Noel de Almeida
Curiosidades: Selecionado para a 39ª Mostra de São Paulo;
Nota Papo de Cinema: 3,5/5
Nota do IMDB: 8,3/10
Estreia nacional
O que nós achamos: “A demolição do Monroe é retratada por uma série de fotografias em ordem cronológica, que apenas servem de estopim para tais reflexões, das quais o palácio é apenas mais um dos estudos de caso.” Confira na íntegra a crítica de Yuri Correa

Taego Ãwa
Brasil, 2015
Documentário, 70 minutos
De Marcela Borela, Henrique Borela
Curiosidades: exibido fora de competição no Festival de Brasília 2016;
Nota Papo de Cinema: 3/5
Nota AdoroCinema: 3/5
Nota do IMDB: 8/10
Estreia nacional
O que nós achamos: “No papel de crítica à violência sofrida pela tribo, o discurso é eficiente ao alardear o descaso com o qual o Brasil trata a questão indígena no conjunto de suas políticas. Ainda que não fuja do vício de idealizar o habitat, é um competente exemplo de linguagem cinematográfica empregado para destacar a carência de ouvidos públicos dispostos a escutar os que falam em nome de poucos – mas que um dia foram muitos.” Confira na íntegra a crítica de William Silveira